"Direitos": O preconceito no ambiente de trabalho - Direitos em Colunas no A Capa
Com profundo sentimento de pena é que esta coluna Direitos é publicada.
Ainda não tivemos a oportunidade de falar sobre o preconceito pela discriminação por orientação sexual no local de trabalho. E antes mesmo que falássemos, a mídia retrata a fala da deputada Myrian Rios.
Mais uma vez, registro meu repúdio contra toda e qualquer manifestação de preconceito. Qualquer argumento a ser utilizado como resposta à deputada seria grande quando comparado à lamentável pequenez de seu discurso.
Insisto na importância do voto e do acompanhamento, pelo público LGBT, do efetivo trabalho daqueles que compõem nosso Poder Legislativo. Sabemos a infinidade de situações discriminatórias decorrentes do preconceito. Quando vivenciado no ambiente de trabalho, tratamos de uma situação bem particular, afinal, falamos de um determinado cidadão que dispensa cerca de 8 horas diárias do seu tempo num local onde sofre situações de bullying, constrangimentos morais, físicos e psicológicos, entre tantas outras.
Bem certo de que a orientação sexual não diminui ninguém. Tampouco determina a capacidade do desenvolvimento de um trabalho de qualidade. Seja o trabalho hétero, homo ou bissexual.
A liberdade sexual, assim como a religiosa, refletem toda nossa liberdade de fazer ou não tudo aquilo que acreditamos ser o melhor para nossa existência, enquanto seres merecedores de dignidade humana.
Atualmente, a legislação veda qualquer pratica discriminatória (leve o nome de crime de homofobia ou não). E assim acontece nas relações de trabalho.
No Brasil, embora de pouco conhecimento, existe em pleno vigor a Lei 9.029/95, que proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização e outras práticas discriminatórias para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho, e dá outras providências. Verdade que a legislação evidencia o cuidado com a gestante, mas a segunda parte de seu teor tem sido constantemente aplicada nos casos de discriminação por orientação sexual no local de trabalho.
Ninguém sabe ao certo como lidar com discriminação no local de trabalho, afinal, qualquer atitude ensejaria o rompimento daquele ganha-pão. E, dessa forma, o fruto do sustento não mais existirá.
Há os que ficarão calados por todo sempre, motivados pelo medo. Por receio do emprego perdido. E assim, movidos pelo silêncio, permitirão uma situação de profunda tristeza para si e aos demais.
Devo esclarecer que a Lei citada menciona que o rompimento da relação de trabalho por ato discriminatório enseja ao direito do dano moral, sem prejuízo de que o empregador readmita o trabalhador (nesses casos haverá ressarcimento integral de todo o período de afastamento, mediante pagamento das remunerações devidas, corrigidas monetariamente, acrescidas dos juros legais) ou a percepção, em dobro, da remuneração do período de afastamento (corrigida monetariamente e acrescida dos juros legais).
Situações que envolvam preconceito são, ao meu ver, injustificáveis por própria natureza. Delas não derivam o respeito ao próximo, a liberdade sexual e, sobretudo, a dignidade existente em cada ser.
Há, ainda, ofensa e discriminação no local de trabalho quando existe manifesta compreensão de que aquela promoção de cargo nunca será para você, que "não possui o perfil da vaga".
Oriento no sentido de que estejam atentos e não tolerem situações de constrangimento. Informem-se, esclareçam suas dúvidas e na necessidade, procurem profissionais sensíveis à causa. O preconceito mata!
E na certeza de que a conquista de cada direito ao público LGBT seguimos nossa trajetória.
Tratar os direitos homoafetivos não se limita apenas à discussão de assuntos sobre casamento e união civil ou sobre os aspectos criminais. Tais direitos merecem ser acolhidos sob o prisma dos direito humanos, fazendo compreender que existe muito mais em cada ser do que a simples orientação sexual que manifesta.
Forte abraço!
* Jeferson Gonzaga é advogado, inscrito na OAB/SP 307.936. Atua no cenário jurídico, desenvolvendo pesquisas e processos, inclusive os voltados ao direito homoafetivo. Site: www.jefersongonzaga.com.br. MSN:drjeferson@live.com.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Banda francesa lança clipe com cenas de filmes pornôs gays; assista!
Banda francesa lança clipe com cenas de filmes pornôs gays; assista!
Os brasileiros tradicionalmente não são muito familiarizados com o som produzido na França. Afinal, não são muitas as bandas que cruzam o Atlântico e fazem sucesso em terras tupiniquins - mas o quinteto The Aikiu merece ser uma exceção.
Formada por Alex Aikiu (vocal), que dá nome ao grupo, Julien Vichnievsky (teclado), Barnabé Nuytten (baixo), Nuno Cordeiro (guitarra) e Tatiana Mladenovitch (bateria), a banda começou a chamar atenção em compilações da Kitsuné e, no site oficial, se declara influenciada pelo new wave e pela música eletrônica.
Já lançou dois EPs (extended plays), Just Can't Sleep e The Red Kiss, e se prepara para o primeiro álbum, previsto ainda para este ano. Enquanto isso não acontece, mais um EP acaba de sair: Pieces of Gold - e o público gay tem razão de sobra para gostar do clipe da faixa-título.
Dirigido por Panteros, Myd e Boston Bun, o vídeo de Pieces, lançado esta semana, traz uma montagem divertida e sacana ao retirar cenas de filmes pornôs com atores gostosões e exibir, no restante da tela, os integrantes da banda tocando uma com seus instrumentos... Musicais, é claro. O EP já está disponível para download no iTunes.
Os brasileiros tradicionalmente não são muito familiarizados com o som produzido na França. Afinal, não são muitas as bandas que cruzam o Atlântico e fazem sucesso em terras tupiniquins - mas o quinteto The Aikiu merece ser uma exceção.
Formada por Alex Aikiu (vocal), que dá nome ao grupo, Julien Vichnievsky (teclado), Barnabé Nuytten (baixo), Nuno Cordeiro (guitarra) e Tatiana Mladenovitch (bateria), a banda começou a chamar atenção em compilações da Kitsuné e, no site oficial, se declara influenciada pelo new wave e pela música eletrônica.
Já lançou dois EPs (extended plays), Just Can't Sleep e The Red Kiss, e se prepara para o primeiro álbum, previsto ainda para este ano. Enquanto isso não acontece, mais um EP acaba de sair: Pieces of Gold - e o público gay tem razão de sobra para gostar do clipe da faixa-título.
Dirigido por Panteros, Myd e Boston Bun, o vídeo de Pieces, lançado esta semana, traz uma montagem divertida e sacana ao retirar cenas de filmes pornôs com atores gostosões e exibir, no restante da tela, os integrantes da banda tocando uma com seus instrumentos... Musicais, é claro. O EP já está disponível para download no iTunes.
Tamanho do pênis e potência sexual
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Mito e sofrimento
Mitos são crenças compartilhadas pelos membros de uma sociedade. Em geral, têm um pouco de verdade e um pouco de mentira. Mas o que sabemos com certeza é que podem influenciar a sua felicidade quando você não sabe distinguir a diferença. O terreno sexual é um dos mais férteis nesse tipo de invenção popular. O sexo tem um imenso poder de atração, porque soma o mistério, a magia da perpetuação da vida, as partes mais ocultas do corpo e os momentos de maior intimidade e máximo prazer. Mas cuidado: apegar-se às crenças sem buscar a verdade pode fazer você sofrer intensamente. Se a imagem da sua masculinidade estiver ameaçada por um desses mitos sexuais, você tem problemas.
A grande mentira
O pênis, símbolo da sexualidade masculina, é o alvo perfeito para os mitos mais antigos e cruéis. A questão do tamanho é um dos mitos que mais provocam sofrimento aos homens que não cumprem uma "grande" expectativa. Mas, qual é a importância do tamanho do pênis para o sucesso da relação sexual? Na verdade, a importância é relativa. Muitas mulheres afirmam ter tido seus orgasmos mais explosivos com homens discretamente "dotados". Algumas consideram importante o tamanho do membro de seu parceiro, outras dão importância a outros detalhes. Quais? Principalmente a atenção que o homem dá ao estímulo sexual das zonas mais erógenas do corpo feminino, em especial o clitóris.
Tamanho não equivale a potência
Este é outro erro que parece instalar-se na mentalidade de muitos homens. Um pênis de tamanho grande nem sempre tem um ótimo desempenho sexual. A potência ou capacidade de manter ereções firmes e prolongadas não é um atributo próprio dos homens mais dotados em relação ao tamanho. Essa potência depende de muitos fatores. Especialmente, da capacidade de manter a excitação no nível mental. Para tanto, é necessária a atenção completa e permanente à relação, sem a interferência de idéias que criem conflitos. Mas cuidado: a "obrigação" do homem de estar sempre disposto a manter uma relação sexual também é um mito que precisa ser descartado.
Fonte: discoverybrasil.com
Respostas às três dúvidas mais comuns sobre DST
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"Os professores sabiam o que acontecia e tapavam os olhos", diz jovem gay espancado no RS.
Dois meses após ter sido espancado por um colega de escola na cidade de Santo Ângelo, no interior do Rio Grande do Sul, o estudante gay C.T. resolveu falar sobre o caso.
"Se eu não tivesse denunciado o que fizeram comigo, meu caso iria acabar como mais uma estatística da violência contra os gays no Brasil", contou o estudante de 15 anos ao portal Terra.
A mãe do jovem, disse que ela e o marido levaram um choque quando souberam da agressão. "Foi um grande susto, mas desde o primeiro momento decidimos apoiar o nosso filho", disse a pedagoga, que não sabia que o adolescente sofria bullying dos colegas. "A parte física não foi tão forte, foram alguns chutes e socos. Isso passou. Mas o pior foi o lado emocional. Ele tem pesadelos quase todas as noites e agora precisa de acompanhamento psicológico", revelou.
C.T., que é filho único, disse que os profissionais da escola faziam vista grossas para as humilhações que ele passava. "Os professores sabiam o que acontecia comigo e tapavam os olhos. Vários colegas faziam piadinha comigo e eles não faziam nada. Normalmente, os professores não querem se envolver, não pensam que é algo sério. Acham que é só uma brincadeira de adolescente. Mas no meu caso, o resultado dessas brincadeiras foi a agressão. O meu colega começou a me bater na saída da aula e disse que tinha uma faca para me matar. Tinha um monte de gente em volta olhando, e ninguém fez nada", conta o estudante.
"Se eu não tivesse denunciado o que fizeram comigo, meu caso iria acabar como mais uma estatística da violência contra os gays no Brasil", contou o estudante de 15 anos ao portal Terra.
A mãe do jovem, disse que ela e o marido levaram um choque quando souberam da agressão. "Foi um grande susto, mas desde o primeiro momento decidimos apoiar o nosso filho", disse a pedagoga, que não sabia que o adolescente sofria bullying dos colegas. "A parte física não foi tão forte, foram alguns chutes e socos. Isso passou. Mas o pior foi o lado emocional. Ele tem pesadelos quase todas as noites e agora precisa de acompanhamento psicológico", revelou.
C.T., que é filho único, disse que os profissionais da escola faziam vista grossas para as humilhações que ele passava. "Os professores sabiam o que acontecia comigo e tapavam os olhos. Vários colegas faziam piadinha comigo e eles não faziam nada. Normalmente, os professores não querem se envolver, não pensam que é algo sério. Acham que é só uma brincadeira de adolescente. Mas no meu caso, o resultado dessas brincadeiras foi a agressão. O meu colega começou a me bater na saída da aula e disse que tinha uma faca para me matar. Tinha um monte de gente em volta olhando, e ninguém fez nada", conta o estudante.
A família do jovem registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil. A investigação foi concluída pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente em abril e encaminhada ao Ministério Público. De acordo com a delegada do caso, Elaine Maria da Silva, o resultado não pode ser revelado por envolver menores de idade.
"Todo mundo sabe quem eu sou nessa cidade, apesar de ter pessoas que me apoiam, muita gente passa por mim e me reprova. A minha vida mudou muito, tenho medo de sair na rua e ser agredido de novo. Para ele (o agressor), a vida continua a mesma, ou até melhor porque ele foi tratado como herói. Uma prova disso é que semanas depois da agressão ele foi eleito líder da turma", desabafa o adolescente.
Após a violência, ocorrida na Escola Estadual Onofre Pires, onde C.T. cursava o 1º ano do Ensino Médio, o jovem mudou para uma escola particular e passou a ter o acompanhamento de duas psicólogas.
"Na minha escola nova, que é particular, eu percebo que os professores são mais capacitados, não tem tanto preconceito. Mas no geral, acho que falta muita informação. Eu acredito muito que o preconceito acaba quando as pessoas conhecem o assunto. Elas deixam de acreditar em crendices, passam a perceber que os gays são pessoas iguais a todas as outras", diz ele.
O jovem reforça que as escolas públicas não estão preparadas para lidar com a homofobia e fala sobre o veto da presidente Dilma ao kit que seria distribuído pelo país. "O veto ocorreu por causa da pressão da bancada evangélica, mas eu espero que os políticos parem com essa hipocrisia de negar que o problema da homofobia existe e tomem uma providência logo", declarou.
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